quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
NOSSA HISTÓRIA DE AMOR
Quando nos beijamos a primeira vez
Os desejos impulsivos de meu ser
Roubaram metade de mim
E sem eu saber o porque
Entregaram a você
Quando fizemos amor a primeira vez
Os desejos impulsivos de meu ser
Roubaram a outra metade de mim
E novamente sem eu saber o porque
Entregaram a você
Agora sou toda tua
Nua, inteira e sem disfarce
E mesmo sem eu saber o porque
Me entreguei a você
No prazer de minha carne
Hoje nos seu braços
Me acho, me acalmo, relaxo
Me entrego sem pudor
E como nos contos de fadas
Tenho a minha história de amor
Autor - José Augusto Cavalcante
INFIDELIDADE
Noite após noite estou só
Pensando em você tão somente
Mas hoje será diferente
Vou pensar somente em mim
No vazio que se tornou minha vida
Nas lágrimas reprimidas
Nas noites mal dormidas
Quando a solidão me agride
Por causa de ti
Agora tem conversa
O que interessa é a verdade
Não adianta continuar mentindo
Sempre fingindo que a gente se ama
Se no meu quarto, na minha cama
Falta sempre você, e isto me fez ver
A tua infidelidade
Não, não quero te ofender
Mas sinto necessidade de te dizer
Apenas uma verdade
Não pense que o homem satisfaz uma mulher
Com as sobras de suas intimidades.
Autor - José Augusto Cavalcante
CARENTE DE AMOR
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
AMOR LOUCO
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
O FEL DO ORGASMO
A SUBLIMAÇÃO DO ORGASMO
Há pessoas tão vazias
que para sentir a sublimação do orgasmo
precisa de música-ambiente, jogo de luz,
bebidas e outras coisas mais. Nada disso
é mais prazeroso do que aceleração do respirar ofegante
com o sussurrar infinito dos gemidos.
José Augusto Cavalcante
toquesintimos.blogspot.com
augustoopoeta@yahoo.com.br
PAIXÕES PROIBIDAS
CHAMAS DA PAIXÃO
PAIXÃO CEGA
PAIXÃO SELVAGEM
COMO EU TE AMAVA
Como eu te amava
Batava um olhar, um toque, um beijo
Para desnudar meu corpo e estimular meu desejo.
Como eu te amava
Nada para mim era igual a você,
Quando partias para distante
O vazio da tua ausência invadia meu ser
Com a carência dos eternos amantes.
Como eu te amava
E mesmo assim você me trocou,
Mas no jogo do amor nem sempre quem ama sai vencedor.
E nesse nosso jogo ainda não sei quem ganhou,
O certo é que nós dois perdemos,
Eu porque te amava e você porque perdeu quem mais te amou.
Talvez você tenha perdido mais do que eu
Porque ainda poderei amar alguém com a mesma intensidade que te amei,
Mas uma coisa é certa: jamais você encontrará alguem que te ame
Com a mesma ternura que te amei.
José Augusto Cavalcante
SEPULCRO DE MINHA PAIXÃO
Você foi o disfarce de minha razão
O amargo de minha paixão
A invasão de minha privacidade
A cicatriz de minha intimidade
As decepções de minhas vontades
A tempestade que desfez meu ninho
A pedra de meu caminho
O espinho que feriu minha carne
Você foi a lágrima de minha dor
O fel de meu sabor
O amor sem orgasmo
O passado sem saudade
A insanidade de meu querer
A castidade de meu prazer
O desprazer de minhas fantasias
O sorriso de minha falsa alegria
Você foi a mentira dos meus desejos
O refluxo de meus beijos
A sindrome do medo
A lágrima de meu coração
A exaustão de minha fraqueza
O retrato de minha tristeza
A morte de minha beleza
O sepulcro de minha paixão
Jose Augusto Cavalcante
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Por favor, não me atice. Já não respondo por mim há um tempo. Não controlo esse impulso vindo de baixo, de dentro. Que sobe queimando meu ventre, barriga, seios, que me deixa de boca seca e lábios entreabertos, com os joelhos fracos, desejando. Então, por favor, não brinque com esse fogo, não me tente, não me atente. Que se deixar te devoro com meus olhos, lábios, mãos. Cheia de pernas, enlaçando sua cintura, ansiosa, te puxando pra perto, pra dentro. Não ouse se quer hesitar, me provocar, que de provocação já fiz estoque e estou dispensando. Me agarre, me pegue com força, me morda, me beije, me coma. Ou quer saber? Deixa pra lá, que do jeito que tá, te como eu.
OLHAR DE TESÃO
Teu olhar desnuda meu corpo
Transcende minhas carnes
Invade as purezas de minhas essências
E na fragilidade de minhas carências
Seduz minha alma com a malícia do anjo profano
Olhar insano
Que na intimidade de meu corpo
Busca os vales úmidos de meu ser
Como se o orgasmo do coito
Seja em mim a única fonte de prazer
Olhar inquieto
Que procura meu sexo
Cada vez que me olha desprovido de pudor
Parece que seus olhos já me enxergavam como amante
E a todo instante me convidava pra amar e fazer amor
José Augusto Cavalcante
toquesintimos.blogspot.com
augustoopoeta@yahoo.com.br
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
OLHOS QUE FALAM
TARDE DE VERÃO
Naquela tarde de verão
nós nos conhecemos e nos amamos um única vez.
Foi de tal modo avassalador que a tua imagem me ficou
viva, fiel, nítida em minha mente
como se hoje estivesse presente em minhas mãos
fotografias recente daquele amor ardente de verão.
Meu corpo agora exulta de saudade plena
o que torna imorredoura aquela tarde de verão
na exaustão de nossos corpos marcando cada cena
com suores de amor e odores de paixão.
Embora tenha sido apenas um momento
ainda permanece presente o calor daquelas horas,
seja nos devaneios infindos que minha alma sente,
seja nas lembranças presente que me consola.
José Augusto Cavalcante
DOCE SOFREMENTO
MATEMÁTICA DO AMOR
Quanto mais tento te esquecer
Mais penso em você,
E quando penso em você
Meu amor se multiplica
Mas não me explica
Porque não se define
Entre o sair e ficar.
Só sei que estou dividida,
Com medo, diminuída,
Procurando argumentos,
Somando sentimentos
Encontrei a única saída.
Vou ter de te amar
Por toda minha vida.
Jose Augusto Cavalcante
VONTADES E MALÍCIAS
BÊBADO
O bêbado antes de tudo é um ausente
Algo indecente de cheiro fétido
Destino incerto e passos trocados
Caminhos confusos perdidos na mente
Nas ruas cambaleando não sabe o que faz
Seus gestos engraçados se tornam humilhantes
Ricos e pobre, humildes ou arrogantes
Diante do vício são todos iguais
José augusto Cavalcante
SÊMEN DO AMOR
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
FAZER AMOR OU AMIZADE
AMIZADE É...
confiança,
Segurança.
confidência
Transparência
Dividir
Construir
Equilíbrio
Firmeza
Cooperação
Solução.
Aceitar
Felicitar
Compreender
Chorar
Sorrir
Tolerar
Suportar
Dispor
Sofrer
Alegria
Companhia
É paixão que não se ver
É sentimento de lealdade
É amor de verdade
Que brota sem perceber.
FAZER AMOR É...
É emoção
Excitação
Tesão
Sensibilidade
Entrega da carne
Toque de pele
Arrepio que repele
Corpo no corpo
Rosto no rosto
Gosto de boca
Coxas nas coxas
Sexo no sexo
Gritos e murmúrio
Gemidos e sussurros
Algo indecente
Beijo no ventre
Desejo ardente
Doce loucura
Paixão e luxúria
Soluço e espasmo
Êxtase e orgasmo
Vergonha sem pudor
Calor no remexer
Lágrimas de prazer
Razão de viver
Morrer e nascer
Pra amar e fazer amor
Autor-José Augusto Cavalcante
S O L I D Ã O
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
SONHOS E FANTASIAS
Tu és a ternura de todos os amores
O desejo de todas as paixões
O aroma de todas as flores
O pulsar dos nossos corações
Tu és a fruta que mata a fome
A fonte que sacia a sede
O fetiche de todos os homens
A chave dos nossos segredos
Tu és a excitação do pecado
o olhar do anjo profano
O delírio do sonho acordado
O orgasmo do amor insano
Tu és corpo, alma e coração
Paixão que nos completa
Deusa das nossas emoções
Mulher na medida certa
José Augusto Cavalcante
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
MENINA MULHER
Tua boca molhada me diz o que quer
Tua mente infantil nada imagina
Sob as plumas do ventre a pérola mais linda
Que faz da menina deusa e mulher
Menina mulher, fruta madura
Comida pura, mulher objeto
Fizeste de mim escravo do sexo
Fantasia viva de nossas luxúrias
É uma loucura ver seu corpo bailando
O orgasmo chegando a cada remexer
É de enlouquecer ouvir seus delírios e gemidos
Momentos vividos de intenso prazer
José Augusto Cavalcante
DEUSA NUA
Acordo-me em seu braços
Com seus afagos
Deusa nua
Minha excitação é a tua
Meu corpo depende do teu
O seu depende do meu
Como o sol e lua
Eu me entrego
Você se entrega
Nossos braços se enlaçam
O meu corpo se encaixa
No espaço do teu ventre
E na ânsia ardente do desejo
Me sufocas com teu beijo
E adormeço novamente
José Augusto Cavalcante
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
SOLIDÃO
AMANTE OU ATRIZ
Traição, paixão
Encontros escondidos
Parecem amigos
Beijos suspeitos
Segredos, desejos
Cheios de vontades
Culpa, cumplicidade
Mentiras, verdades
Pensamentos, fantasias
Tristeza, alegria
Lágrimas sem dor
Sexo sem pudor
Tudo acontece
Raiva, estreasse
Saudade, vazio, solidão
Certeza, incerteza, ilusão
Excitação, instinto, libido
Explosão, tesão incontido
Entrega total
Tudo carnal
Prazeres desmedidos
Orgasmo múltiplos, fingidos
Sussurros, murmúrios
Gritos, gemidos
Tempo perdido
Amor bandido
Ferido, infeliz
Estima ferida, cicatriz
Amada amante ou apenas atriz.
AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE
TE AMEI TANTO...
Como eu te amava
Nada para mim era igual a você
Quando tu me abraçavas
Meu corpo tremia enlaçado aos teus braços
Numa mistura de prazer e medo
Os toques dos teus dedos abriam meus segredos
Invadindo minha intimidade
Buscando meus desejos nos vales úmidos do prazer
Como eu te amava
Mesmo assim você me trocou
Mas no jogo do amor
Nem sempre quem ama sai vencedor
E nesse nosso jogo ainda não sei quem ganhou
O certo é que nós dois perdemos
Eu porque te amava
Você porque perdeu quem mais te amou
Talvez você tenha perdido muito mais do que eu
Porque ainda poderei amar alguém como amei você
Mas você jamais vai encontrar alguém quem te ame
Como a mesma intensidade que eu te amei.
Jose augusto Cavalcante
LÁGRIMA DO ADEUS
Você disse adeus a nossa relação
Chorei naquele momento triste
Pois levaste contigo metade de mim
Pedaços do meu coração
Sacrílega também desmoronaram
As pirâmides dos meus sonhos
E a catedral de minhas ilusões
Então, procurei outras emoções
Tentei saciar meus desejos
Sentir o calor de outros corpos
Beijar os lábios de outras bocas
Desfrutar sabores de outros beijos
No aconchego medíocre de minhas novas paixões
Mas tudo foi em vão
Porque nada se compara a você
Talvez por me conhecer
Sabia como fazer
Pra me fazer feliz
Sofri com a tua ausência
E na carência de minha intimidade
Entreguei-me a vulgaridade do prazer
Confesso, fiz sexo em quantidade
Mas orgasmo pleno e de verdade
Só senti quando estava com você.
José Augusto Cavalcante
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
GAROTA DE PROGRAMA
Garota de programa
Mente insana
Orgulho ferido
Corpo explícito
Bocas vermelhas
Lábios ávidos
Seios fartos
Sedução e luxúria
Traços provocantes
Buscam amantes
Exalando seu cheiro
Libidos e desejos
Sexo submisso
Orgasmos fingidos
Amantes de lixo
Travestido de luxo
Corpos sujos
Repúdio do amor
Frustração e dor
Depois do prazer
Vontade de esquecer
Momentos vividos
Tempos perdidos
A serviço do prazer.
MINHA ARTE DE FAZER AMOR
Eu quero te amar
Por uma noite completa
Mas que seja repleta
De sexo total
Desejo carnal
Amor bandido
Espelhos, fetiches
Algo imoral
Sexo animal
Selvagem, sem medo
Quebrando segredos
Rompendo tabus
Nossos corpos nus
Sussurrando palavrões
Ardentes emoções, posições
Gemidos gritados
Orgasmos falados
Na cama, no chão
Na sala, no quarto
Deitada, de lado
Por cima, por baixo
Em pé, de quatro
Solta, amarrada
Em qualquer posição.
Quero te amar de minha maneira,
De todas as maneiras
Ou seja de que maneira for,
Mas que eu seja o primeiro a te ensinar
A verdadeira arte de fazer amor.
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
FOME DE AMOR
Sem você
Cama vazia
Noite fria
Solidão arde
Saudade bate
Lembranças invadem
Desejos na carne
Olhos choram
Lágrimas rolam
Boca geme
Lábios tremem
Coração acelera
Pulsação altera
Mãos inquietas
Buscas incertas
Vontades insanas
Pernas bambas
Instinto, libido
Sexo incontido
Ânsia ardente
Passado, presente
Alegria e dor
Esqueço que sou
Desconheço a razão
Pura paixão
Excitação, tesão
Loucura do coração
É fome de amor.
José Augusto Cavalcante
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
MARCAS DA PAIXÃO
Por onde quer que eu vá levo comigo as marcas da paixão.
-Em meus olhos,
Por traz das lágrimas guardo aquele teu olhar
Que desnudava meu corpo e seduzia minha alma.
-Em meus lábios,
Ainda sinto o gosto adocicado do mel de sua boca.
-Em meus braços,
Busco o aconchego de teu corpo nas lembranças
Prazerosas dos seus abraços.
-Em minhas curvas escorregadias,
Ainda sinto a ousadia de suas mãos deslizando
Suavemente meu corpo procurando passagens proibidas.
-Em meus seios,
Ainda sinto os arrepios nos rodopios dos seus dedos.
-Em minhas coxas,
Ainda sinto seu hálito quente aquecendo
A umidade de meu ventre na intimidade de meu corpo.
E nesta viagem ao passado a saudade toma conta de todos
Os meus sentimentos. Quimera te encontrasse agora
Exatamente como o vejo em meus pensamentos.
Talvez só assim você sentiria toda essa paixão
Que um deixaste marcada em meu coração.
José Augusto Cavalcante
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
MOTEL
Cenário envolvente
Corpos ardentes
Suores que pingam
Beijos com línguas
Gostos de salivas
Mãos atrevidas
Carícias ousadas
Carne enervada
Corpo em brasa
Fogo subindo
Sexo explodindo
Desejos e taras
Gemidos e murmúrios
Gritos e sussurros
Corpos sem roupas
Coxas nas coxas
Sexo aberto
Sexo no sexo
Êxtase e espasmos
Gozos e orgasmos
Músculos que se contrai
Corpos que querem mais
Lençóis pelo chão
Puro tesão
Doce loucura
Vergonha e luxúria
Suores escorrendo
Corpos tremendos
Desejos incontidos
Músculos engolidos
A cada estocada
Múltipla gozadas
Sémen que se vai
Músculos que se retrai
Corpos cansados
Pernas e braços enlaçados
Segredos desfeitos
Prazeres satisfeitos
Amantes iguais.
JOSE AUGUSTO CAVALCANTE
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
ARDENTE DESEJO
Perco-me na ânsia ardente do desejo
Deslizo minha boca no teu corpo quente
Abro suas coxas e encontro o ventre
Cravo os dentes num profundo beijo
No ensejo quero dilacerar teu ventre
Beber teu sémen quente
Quando o orgasmo chegar
Quero chorar de prazer
Entrar em você
Gritar e gemer
Morrer e nascer
Só pra te amar.
José Augusto Cavalcante
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
SONO PERFUMADO
terça-feira, 17 de agosto de 2010
ENTRE O AMOR E O DESEJO
Estou dividida entre o amor e o desejo
O que me ama é coração
O que me deseja é pele
O que me ama é ternura
O que me deseja é paixão
O que me ama é Carinho
O que me deseja é tesão
O que me ama é felicidade
O que me deseja é prazer
O que me ama é entrega
O que me deseja é querer
O que me ama me compreende
O que me deseja me completa
O que me ama me beija
O que me deseja me devora
O que me ama me acalma
O que me deseja me excita
O que me ama me põe no colo
O que me deseja me põe na cama
O que me ama me deseja
O que me deseja me cega
O que me ama é amável
O que me deseja é amante
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
MALDITA SOLIDÃO
Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem o encanto que te satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas
Amores perdidos
Momentos vividos
Que não voltam. Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minha carência
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação do meu sexo
Nos toques de meus dedos lépidos
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas faceira, traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos
Palavras que já esqueci
Lembrando as carícias que recebi
Os orgasmos que senti
Os sonhos que sonhei e nunca vivi
Promessas que acreditei
Alguém que me entreguei,
Amei e tentei esquecer
Mas nunca esqueci.
Jose Augusto Cavalcante
INFIDELIDADE
Noite após noite estou só
Pensando em você tão somente
Mas hoje vai ser diferente
Vou pensar somente em mim
No vazio que se tornou minha vida
Nas lágrimas reprimidas
Nas noites mal dormidas
Quando a solidão me agride
Por causa de ti
Agora, chega de conversa
O que interessa é a verdade
Não adianta continuar mentindo
Fingindo para mim que a gente se ama
Se no meu quarto, na minha cama
Falta você, e isto me fez ver
A tua infidelidade
Não, não quero te ofender
Mas sinto necessidade de te dizer
A minha última verdade
Não pense que um homem satisfaz uma mulher
Com as sobras de suas intimidades.
José Augusto Cavalcante
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
AMOR TRAÍDO
Não quero mais você
Nem ao menos te ver
Pra não sofrer depois
O que houve entre nós dois
Foram chuvas passageiras
Noites traiçoeiras
Que o destino nos impôs
Não me procure
Não abuse de minhas necessidades
Por que estou no limite de minhas fragilidades
Não seja covarde
Não venhas com as mesmas promessas
Por que as lágrimas de minhas carências
Não secam com as sobras de suas intimidades
José Augusto Cavalcante
FICA COMIGO ESTA NOITE
Meu amor,
Fica comigo esta noite.
Quero ouvir a tua voz
Sussurrando ao meu ouvido
Palavrões que nunca ouvi.
Se faltar palavras
Inventa, geme, me tenta,
Provoca-me, abraça-me, me esquenta
E faz comigo o que nunca fiz.
Assim eu vou te amar, delirar, dormir, sonhar
E amanhã vou acordar
Infinitamente feliz.
José Augusto Cavalcante
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
JEITO OUSADO
Com esse jeito ousado
Invadisse minha privacidade
Descobrisse minhas vontades
E meus caminhos do prazer
Conhece todo meu querer
Minhas tristezas e minhas alegrias
Sabes das minhas fantasias
Das taras e manias que tenho por você
Com esse jeito ousado
Tu me levas ao pecado
Me deixas sem sentido
Por um querer desmedido
Que chega sem demora
Que explora meus segredos
Que devora meus desejos
Me atiça e vai embora.
AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
sábado, 7 de agosto de 2010
TEUS SEIOS
Quando andas com suas vestes transparentes
Teu corpo atraente quebra todos os tabus
Teus seios salientes saltam nus
Num lascivo trapézio em movimento
Teus seios são fetiches carnais
Brinquedos sensuais de homens e deuses
Desejos desmedidos quando os vejo
Ou quando tocam meu peito como dois punhais
Teus seios são duas frutas maduras
Que alimenta e estimula minha fome de prazer
Como se fosse comida predileta
Teus seios é a dieta mais completa
É o estimulante na dose certa
Que rejuvenesce os instintos de meu ser
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
sábado, 31 de julho de 2010
LÁGRIMAS DOS SENTIMENTOS
sexta-feira, 30 de julho de 2010
DORES DE UMA PAIXÃO
segunda-feira, 26 de julho de 2010
SENTIMENTO DIVIDIDO
DAMA E AMANTE
quinta-feira, 22 de julho de 2010
UM LINDA MULHER
Simplesmente linda
Fada madrinha
Abelha rainha
Deusa que encanta
Santa que protege
Colo que aquece
Coração que esquece
Dores e mágoas.
Fidelidade na alma
Momentos de fé
Simplesmente mulher
Fonte de desejo
Labirinto sem segredo
Caminhos sem erros
Beleza invejada
Pedras atiradas, Injustiçada,
Incompreendida, atrevida
Mas sempre linda
Vivendo a vida como ela é
Uma linda mulher
Jose Augusto Cavalcante
AMIGA SEDUTORA
Amiga,
Porque me tentas com sua sensualidade feminina
Essa escultura divina feita de carne crua
Que atiça meus desejos e dos pudores esqueço
Quando a vejo vestida quase nua.
Amiga,
Porque andas com estas vestes sensuais
Marcando suas curvas sinuosas
Ainda mais com essas coxas à mostra
E os seios perfurando como dois punhais.
Amiga,
Porque andas como um animal no cio
Me provocando arrepios e suores gelados
Deixa-me te amar na relva como fera na selva
Fazer sexo selvagem.
Amiga,
Quanto tempo te quero, desejo e espero
Uma noite inteira com você
Pra te sorver com meu beijo, te amar de meu jeito
E na minha experiência multiplicar teu prazer
Jose Augusto Cavalcante
LÁBIOS NUS
Gosto de teu beijo
Esse beijo safado,
Demorado, molhado, salivado,
Com gosto de pecado
Na ponta da língua
Saliva que pinga
Como fonte de desejo
Gosto de teu beijo
Com enfeite de batom vermelho
Sem preconceitos
Quebrando tabus
Desvendando segredos,
Exalando desejos
No sorver de cada beijo
O prazer dos lábios nus
Jose Augusto Cavalcante
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