domingo, 29 de maio de 2011

CHAMA-ME



Quando sentires que te enganaram, chama-me.
Quando sentires que tudo acabou, chama-me.
Quando sentires vontade de desabafar, chama-me.
Quando sentires vontade de chorar, chama-me.
Quando sentires solidão, chama-me.
Quando sentires saudades, chama-me.
Quando sentires vontade sorrir, chama-me.
Quando sentires falta de carinho, chama-me.
Quando sentires vontade de amar, chama-me.
Quando sentires vontade de reconstruir, chama-me.
Quando sentires vontade de ouvir "eu te amo", chama-me.
Quando sentires vontade de..., chama-me.
Mas, se você sentir que não precisa me chamar,
Me afastarei sofrendo levando comigo a dor de te amar.


JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DOCES SOFRIMENTOS



Quando se ama intensamente
As dores da traição
Não muda o sentimento.
Por que no amor
As angústias da paixão
Tornam-se doces sofrimentos

José Augusto Cavalcante

TRISTES SENTIMENTOS



Meu amor
Se um dia me encontrares
Triste, cabisbaixa, calada,
Não diga nada.
Entre em meus pensamentos
E verás que minhas lágrimas
Estão nos meus sentimentos.

José Augusto Cavalcante

sexta-feira, 18 de março de 2011

CARONA INESQUECÍVEL



Que saudade daquela carona
Foi a minha única transa no carro
Tudo apertado, apressado
Corpos suados, desejos incontrolados
Toques íntimos, desatinos
Mãos ávidas, atrevidas e ousadas
Roupas arrancadas, rasgadas
Espalhadas no banco traseiro
Tudo muito ligeiro
No ar, um cheiro de amor e sexo
Frente e verso, reverso
Pura excitação, tentação, ousadia
Orgasmos múltiplos que arrepiam
Com uma magia que dá frio na coluna
Eu não sabia que aceitando aquela carona
Me sentiria a mais vulgar das damas
E ao mesmo tempo a mais feliz das vagabundas

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 17 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

AMOR SÓ COM VOCÊ


Amei outros corpos
Beijei outras bocas
E na vulgaridade de meu ser
Fingi o mais íntimo do prazer
Confesso, fiz sexo em quantidade
mas orgasmos múltiplos e de verdade
Eu só senti quando te encontrei
E fiz amor com você

José Augusto Cavalcante

domingo, 6 de março de 2011

MALDITA SOLIDÃO



Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem as lágrimas que lhe satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas dos amores perdidos
Momentos vividos que não voltam Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minhas carências
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação de meu sexo
No calor que me inquieta
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas silenciosa e traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos tudo que já ouvi
Carícias que recebi e orgasmo que senti
Sonhos que sonhei
Promessas que acreditei
Alguém que amei, me entreguei, e que jamais esqueci.

Jose Augusto Cavalcante

MULHER FRENTE E VERSO


Corpo perfeito
Cabelos lisos, crespos
Andar provocante
Ancas excitantes
Pernas roliças
Pele macia
Olhos que brilham
Lábios úmidos carnudos
Seios fartos ponte agudos
Abaixo do umbigo um abrigo
Uma floresta
Uma caverna
Uma frecha
Um vale úmido
Um poço profundo
Uma vertente
Uma fonte ardente
Um par de coxas
No centro uma flor
Que desabrocha na estação do amor.

José Augusto Cavalcante

sábado, 26 de fevereiro de 2011

EU QUERO VOCÊ


Não quero apenas sua amizade
Eu quero mais, eu quero você
Já não há como esconder um sentimento
Que rasga-me por dentro,
Contorce meu ventre
Tão somente quando estou com você.
Não sei o que fazer
O único jeito é dizer te amo
Por que já o amo em segredo
Porque pulsa no peito
Esse insano desejo de lhe ter.

José Augusto Cavalcante

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ATRAÇÃO SELVAGEM



A tua presença me perturba
Meu cio explode
E meu coração acelerado pulsa.
Esse cheiro que teu corpo exala de homem animal
Aguça ainda mais meu faro
Como se eu fosse uma felina selvagem
Que fareja seu macho e se acasala
No seu habitat natural.

José Augusto Cavalcante

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ORGASMOS VAZIOS


Eu e você
Um encontro
Meu ventre fecundo
Um medo insuportável
Um desejo incontrolável
Um beijo ousado
Nada forçado
Toques íntimos
Desatinos
Inspiro e expiro
Respiro excitação
Amor, paixão
Loucura, tesão
Instintos meus
Vestígios teus
Dentro de mim
É sempre assim
Sem disfarces
Depois do orgasmo o vazio
Volto pra casa
Trazendo comigo
As sobras do teu prazer
Misturado ao sêmen de meu cio.

Jose Augusto Cavalcante

COMO EU TE QUERO



Quero te tocar bem devagar
pêlo por pêlo, poro por poro
até te arrepiar.
Quero parte de ti na minha boca
sugar toda tua força
tomar teu suor gota por gota
até minha sede se saciar.
Quero que realize as fantasias de meu desejo
que se enrosque e puxe os meus cabelos
como se fosse um destemido cavaleiro
montado em sua égua a galopar.
Quero desnudar cada camada de tua carne
até que tua alma se declare apaixonada.
Quero ser atraída, invadida, penetrada
até que minhas forças cansadas grite de prazer.
Quero me sentir sua, nua e possuída,
inteiramente amada e consumida por você.

José Augusto Cavalcante

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

BUSCANDO VOCÊ



Vou me aventurar noutros corpos
Beijar outras bocas
Sentir outros gostos
Até encontrar o teu sabor

Vou como uma gata no cio
Provocando arrepios
Soltando miados
Deixando de lado todo pudor

Vou no faro dos meus instintos
Seguindo os meus desejos
Buscando o teu cheiro
Cada vez que faço amor

José Augusto Cavalcante

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ARMA DO AMOR



Entre no quarto e feche a porta
O que ficou la fora
Já não interressa
O que importa nesse momento
É o nosso sentimento
O que sentimos e o que vamos fazer
Somos pessoas adultas
Expirando desejos
Sem medo, sem culpa
Procurando o prazer a cada beijo
Então vem,
Me abraça, me agarra
Me pega, me puxa
Empurra, me surra
Deixa-me louca
Tira-me a roupa
E faz amor comigo
Sou toda tua
Nua e indefesa
Como uma tigresa
Pronta pra ser abatida
Penetrada, devorada consumida
Pela arma prazerosa do amor.

José Augusto Cavalcante

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TE AMO TANTO



Meu amor,
Eu te amo tanto
Que meu coração fica aos pedaços
Ao ver você partindo sem ao menos saber
Quando terei você novamente em meus braços

JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

A ARTE DE AMAR


Quero te amar
Por uma noite completa
Mas que seja repleta
De amor e sexo
Frente e verso
Desejo carnal
Amor bandido
Espelhos, fetiches
Algo imoral
Sexo animal
Selvagem, sem medo
Quebrando segredos
Rompendo tabus
Nossos corpos nus
Criando posições
Sussurrando palavrões
Gemidos gritados
Orgasmos falados
Na cama, no chão
Na sala, no quarto
Deitada, de lado
Por cima, por baixo
Em pé, de quatro
Em qualquer posição.
Quero te amar
De todas as maneiras
Ou seja lá de que maneira for,
Mas que você seja o primeiro a me ensinar
A verdadeira arte de fazer do amor.

JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

domingo, 9 de janeiro de 2011

BUSCA ARDENTE


Busca-me
Que me encontras
Interroga-me
Que eu respondo
Insulta-me
Que eu reajo
Provoca-me
Que eu revido
Seduza-me
Que eu me rendo
Atiça-me
Que eu me incendeio
Toca-me
Que eu deixo
Deseja-me
Que eu me entrego
Abraça-me
Que eu te enlaço
Beija-me
Que me excito
Pede-me
Que eu te dou
Desnuda-me
Que eu quero
Devora-me
Que eu aceito
Ama-me
Que eu te amo
Com todo meu amor

Jose Augusto Cavalcante

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

AMOR EM LÁGRIMAS



Se minhas lágrimas mostrassem
O amor que pulsa em meu coração
Todos ao me verem chorar
Chorariam comigo
A dor de minha paixão.

José Augusto Cavalcante

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TEUS SEIOS



Quando andas com suas vestes transparentes
Teu corpo atraente quebra todos os tabus
Teus seios salientes saltam nus
Num lascivo trapézio em movimento

Teus seios são fetiches carnais
Brinquedos sensuais de homens e deuses
Desejos desmedidos quando os vejo
Ferindo meu peito como se fosse dois punhais

José Augusto Cavalcante

SONO PERFUMADO



Eu durmo
Inspirando e expirando
Teu perfume
E ao despertar do sono
Te encontro
Acordada, excitada, suada
Exalando odores de desejos
Perfumando com seu cheiro
Nosso ninho de amor

José Augusto Cavalcante

domingo, 2 de janeiro de 2011

PERDIDA POR TI



Fiquei tanto tempo perdida por ti,
esperando por ti,
que quando te encontrei
me atirei loucamente nos seus braços
e novamente me perdi.

José Augusto Cavalcante

TATUAGEM NO CORAÇÃO



Você se foi mas não sei como te esquecer
talvez porque tatuei seu amor em meu coração.
Agora, até na minha alma tem sinais de minha paixão.

José Augusto Cavalcante

sábado, 1 de janeiro de 2011

TRAIÇÃO



Traiste e nem ao menos confessaste o porque.
Queira Deus não sintas a mesma dor que senti
nem a vergonha que sofri.
Mas se sentires e nesta hora lembrares de mim,
talvez neste momento eu ja não lembre mais de você.
Se por acaso seu corpo clamar pelo meu
espero que não tenha sido na hora do amor,
mas se acontecer imagino o tamanho da decepção.
Eu sei que não precisa, mas vou deixar meu aviso.
Se um dia me encontrares faça de conta que não existo.
Por que o que você fêz nem o tempo o desfaz.
Lembre-se: que um dia você me humilhou
e se hoje você me enxergou,
agora é tarde demais.

José Augusto Cavalcante

AVESSO DE MIM



Na volúpia insaciável de meu ser
sinto o orgasmo do coito
percorrer cada camada do meu corpo
como se fosse um choque elétrico
em curto-circuito com meu sexo
frente e verso, reverso...
no avesso de mim.
É sempre assim comigo
diante do amor e do prazer desmedido.

José Augusto Cavalcante

AINDA POSSO SER FELIZ



Meu amor
Hoje eu não quero falar
Eu quero amar
Hoje eu não quero ouvir nada
Eu quero ser amada
Hoje eu quero me sentir sua
Eu quero ser inteiramente tua
Hoje eu quero você como um dia você me quis
Só assim eu posso sentir que sou sua mulher
Que sou amada, desejada, e que ainda posso ser feliz

José Augusto Cavalcante
toquesintimos.blogspot.com
augustoopoeta@yahoo.com.br