sexta-feira, 18 de março de 2011

CARONA INESQUECÍVEL



Que saudade daquela carona
Foi a minha única transa no carro
Tudo apertado, apressado
Corpos suados, desejos incontrolados
Toques íntimos, desatinos
Mãos ávidas, atrevidas e ousadas
Roupas arrancadas, rasgadas
Espalhadas no banco traseiro
Tudo muito ligeiro
No ar, um cheiro de amor e sexo
Frente e verso, reverso
Pura excitação, tentação, ousadia
Orgasmos múltiplos que arrepiam
Com uma magia que dá frio na coluna
Eu não sabia que aceitando aquela carona
Me sentiria a mais vulgar das damas
E ao mesmo tempo a mais feliz das vagabundas

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 17 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

AMOR SÓ COM VOCÊ


Amei outros corpos
Beijei outras bocas
E na vulgaridade de meu ser
Fingi o mais íntimo do prazer
Confesso, fiz sexo em quantidade
mas orgasmos múltiplos e de verdade
Eu só senti quando te encontrei
E fiz amor com você

José Augusto Cavalcante

domingo, 6 de março de 2011

MALDITA SOLIDÃO



Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem as lágrimas que lhe satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas dos amores perdidos
Momentos vividos que não voltam Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minhas carências
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação de meu sexo
No calor que me inquieta
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas silenciosa e traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos tudo que já ouvi
Carícias que recebi e orgasmo que senti
Sonhos que sonhei
Promessas que acreditei
Alguém que amei, me entreguei, e que jamais esqueci.

Jose Augusto Cavalcante

MULHER FRENTE E VERSO


Corpo perfeito
Cabelos lisos, crespos
Andar provocante
Ancas excitantes
Pernas roliças
Pele macia
Olhos que brilham
Lábios úmidos carnudos
Seios fartos ponte agudos
Abaixo do umbigo um abrigo
Uma floresta
Uma caverna
Uma frecha
Um vale úmido
Um poço profundo
Uma vertente
Uma fonte ardente
Um par de coxas
No centro uma flor
Que desabrocha na estação do amor.

José Augusto Cavalcante