sexta-feira, 18 de março de 2011
CARONA INESQUECÍVEL
Que saudade daquela carona
Foi a minha única transa no carro
Tudo apertado, apressado
Corpos suados, desejos incontrolados
Toques íntimos, desatinos
Mãos ávidas, atrevidas e ousadas
Roupas arrancadas, rasgadas
Espalhadas no banco traseiro
Tudo muito ligeiro
No ar, um cheiro de amor e sexo
Frente e verso, reverso
Pura excitação, tentação, ousadia
Orgasmos múltiplos que arrepiam
Com uma magia que dá frio na coluna
Eu não sabia que aceitando aquela carona
Me sentiria a mais vulgar das damas
E ao mesmo tempo a mais feliz das vagabundas
JOSE AUGUSTO CAVALCANTE
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