domingo, 6 de março de 2011

MALDITA SOLIDÃO



Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem as lágrimas que lhe satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas dos amores perdidos
Momentos vividos que não voltam Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minhas carências
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação de meu sexo
No calor que me inquieta
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas silenciosa e traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos tudo que já ouvi
Carícias que recebi e orgasmo que senti
Sonhos que sonhei
Promessas que acreditei
Alguém que amei, me entreguei, e que jamais esqueci.

Jose Augusto Cavalcante

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