terça-feira, 17 de agosto de 2010

MALDITA SOLIDÃO



Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem o encanto que te satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas
Amores perdidos
Momentos vividos
Que não voltam. Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minha carência
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação do meu sexo
Nos toques de meus dedos lépidos
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas faceira, traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos
Palavras que já esqueci
Lembrando as carícias que recebi
Os orgasmos que senti
Os sonhos que sonhei e nunca vivi
Promessas que acreditei
Alguém que me entreguei,
Amei e tentei esquecer
Mas nunca esqueci.

Jose Augusto Cavalcante

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