segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Por favor, não me atice. Já não respondo por mim há um tempo. Não controlo esse impulso vindo de baixo, de dentro. Que sobe queimando meu ventre, barriga, seios, que me deixa de boca seca e lábios entreabertos, com os joelhos fracos, desejando. Então, por favor, não brinque com esse fogo, não me tente, não me atente. Que se deixar te devoro com meus olhos, lábios, mãos. Cheia de pernas, enlaçando sua cintura, ansiosa, te puxando pra perto, pra dentro. Não ouse se quer hesitar, me provocar, que de provocação já fiz estoque e estou dispensando. Me agarre, me pegue com força, me morda, me beije, me coma. Ou quer saber? Deixa pra lá, que do jeito que tá, te como eu.
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