quarta-feira, 25 de agosto de 2010

MOTEL


Cenário envolvente
Corpos ardentes
Suores que pingam
Beijos com línguas
Gostos de salivas
Mãos atrevidas
Carícias ousadas
Carne enervada
Corpo em brasa
Fogo subindo
Sexo explodindo
Desejos e taras
Gemidos e murmúrios
Gritos e sussurros
Corpos sem roupas
Coxas nas coxas
Sexo aberto
Sexo no sexo
Êxtase e espasmos
Gozos e orgasmos
Músculos que se contrai
Corpos que querem mais
Lençóis pelo chão
Puro tesão
Doce loucura
Vergonha e luxúria
Suores escorrendo
Corpos tremendos
Desejos incontidos
Músculos engolidos
A cada estocada
Múltipla gozadas
Sémen que se vai
Músculos que se retrai
Corpos cansados
Pernas e braços enlaçados
Segredos desfeitos
Prazeres satisfeitos
Amantes iguais.

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

3 comentários:

  1. Uma escolha perfeita, harmônica, coerente e forte das palavras. Belíssimo poema. Parabéns.

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  2. es um poeta completo..fervoroso..ardente..mui profundo em todos os temas...

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  3. Ao a gente se vê lá no motel, rsrsrs.
    Muito bem descrito seu poema. Parabéns!
    Bjs Sônia.

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