quarta-feira, 25 de agosto de 2010

MOTEL


Cenário envolvente
Corpos ardentes
Suores que pingam
Beijos com línguas
Gostos de salivas
Mãos atrevidas
Carícias ousadas
Carne enervada
Corpo em brasa
Fogo subindo
Sexo explodindo
Desejos e taras
Gemidos e murmúrios
Gritos e sussurros
Corpos sem roupas
Coxas nas coxas
Sexo aberto
Sexo no sexo
Êxtase e espasmos
Gozos e orgasmos
Músculos que se contrai
Corpos que querem mais
Lençóis pelo chão
Puro tesão
Doce loucura
Vergonha e luxúria
Suores escorrendo
Corpos tremendos
Desejos incontidos
Músculos engolidos
A cada estocada
Múltipla gozadas
Sémen que se vai
Músculos que se retrai
Corpos cansados
Pernas e braços enlaçados
Segredos desfeitos
Prazeres satisfeitos
Amantes iguais.

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ARDENTE DESEJO



Perco-me na ânsia ardente do desejo
Deslizo minha boca no teu corpo quente
Abro suas coxas e encontro o ventre
Cravo os dentes num profundo beijo
No ensejo quero dilacerar teu ventre
Beber teu sémen quente
Quando o orgasmo chegar
Quero chorar de prazer
Entrar em você
Gritar e gemer
Morrer e nascer
Só pra te amar.

José Augusto Cavalcante

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SONO PERFUMADO


Eu durmo
Inspirando e expirando
Teu perfume
E ao despertar do sono
Te encontro
Acordada, excitada, suada
Exalando odores de desejos
Perfumando com seu cheiro
Nosso ninho de amor

José Augusto Cavalcante

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ENTRE O AMOR E O DESEJO



Estou dividida entre o amor e o desejo
O que me ama é coração
O que me deseja é pele
O que me ama é ternura
O que me deseja é paixão
O que me ama é Carinho
O que me deseja é tesão
O que me ama é felicidade
O que me deseja é prazer
O que me ama é entrega
O que me deseja é querer
O que me ama me compreende
O que me deseja me completa
O que me ama me beija
O que me deseja me devora
O que me ama me acalma
O que me deseja me excita
O que me ama me põe no colo
O que me deseja me põe na cama
O que me ama me deseja
O que me deseja me cega
O que me ama é amável
O que me deseja é amante

JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

MALDITA SOLIDÃO



Maldita solidão
Porque não me deixas em paz
Porque me maltrata tanto
Parece que meu pranto
Tem o encanto que te satisfaz
O que tu traz já não me agrada
São lembranças amargas
Amores perdidos
Momentos vividos
Que não voltam. Jamais.
Maldita solidão
Deixa-me curtir a saudade
Na fragilidade de minha carência
Na intimidade de minha essência
Na ardência de minha paixão
Na excitação do meu sexo
Nos toques de meus dedos lépidos
No descompasso do meu coração
Maldita solidão
Tu chegas faceira, traiçoeira
Sussurrando em meus ouvidos
Palavras que já esqueci
Lembrando as carícias que recebi
Os orgasmos que senti
Os sonhos que sonhei e nunca vivi
Promessas que acreditei
Alguém que me entreguei,
Amei e tentei esquecer
Mas nunca esqueci.

Jose Augusto Cavalcante

INFIDELIDADE


Noite após noite estou só
Pensando em você tão somente
Mas hoje vai ser diferente
Vou pensar somente em mim
No vazio que se tornou minha vida
Nas lágrimas reprimidas
Nas noites mal dormidas
Quando a solidão me agride
Por causa de ti
Agora, chega de conversa
O que interessa é a verdade
Não adianta continuar mentindo
Fingindo para mim que a gente se ama
Se no meu quarto, na minha cama
Falta você, e isto me fez ver
A tua infidelidade
Não, não quero te ofender
Mas sinto necessidade de te dizer
A minha última verdade
Não pense que um homem satisfaz uma mulher
Com as sobras de suas intimidades.

José Augusto Cavalcante

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AMOR TRAÍDO



Não quero mais você
Nem ao menos te ver
Pra não sofrer depois
O que houve entre nós dois
Foram chuvas passageiras
Noites traiçoeiras
Que o destino nos impôs
Não me procure
Não abuse de minhas necessidades
Por que estou no limite de minhas fragilidades
Não seja covarde
Não venhas com as mesmas promessas
Por que as lágrimas de minhas carências
Não secam com as sobras de suas intimidades

José Augusto Cavalcante

FICA COMIGO ESTA NOITE


Meu amor,
Fica comigo esta noite.
Quero ouvir a tua voz
Sussurrando ao meu ouvido
Palavrões que nunca ouvi.
Se faltar palavras
Inventa, geme, me tenta,
Provoca-me, abraça-me, me esquenta
E faz comigo o que nunca fiz.
Assim eu vou te amar, delirar, dormir, sonhar
E amanhã vou acordar
Infinitamente feliz.

José Augusto Cavalcante

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

JEITO OUSADO


Com esse jeito ousado
Invadisse minha privacidade
Descobrisse minhas vontades
E meus caminhos do prazer
Conhece todo meu querer
Minhas tristezas e minhas alegrias
Sabes das minhas fantasias
Das taras e manias que tenho por você

Com esse jeito ousado
Tu me levas ao pecado
Me deixas sem sentido
Por um querer desmedido
Que chega sem demora
Que explora meus segredos
Que devora meus desejos
Me atiça e vai embora.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

sábado, 7 de agosto de 2010

TEUS SEIOS


Quando andas com suas vestes transparentes
Teu corpo atraente quebra todos os tabus
Teus seios salientes saltam nus
Num lascivo trapézio em movimento

Teus seios são fetiches carnais
Brinquedos sensuais de homens e deuses
Desejos desmedidos quando os vejo
Ou quando tocam meu peito como dois punhais

Teus seios são duas frutas maduras
Que alimenta e estimula minha fome de prazer
Como se fosse comida predileta

Teus seios é a dieta mais completa
É o estimulante na dose certa
Que rejuvenesce os instintos de meu ser

JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE